Os 6 Itens Mais Sujos de Uso Doméstico

Sua cozinha está deixando você doente?

Talvez sim, se sua casa for como a média das casas: De acordo com a NSF International, uma organização independente de saúde pública, a cozinha é o cômodo com mais bactérias em uma casa. O estudo da NSF mostrou que mais de 75% das casas abrigam bactérias coliformes – o que incluem Salmonella e Escherchia coli, refletindo o potencial de contaminação fecal nos itens da cozinha, incluindo 75% das esponjas, 45% das pias, 32% das bancadas e 18% das tábuas de corte testadas1.

Um estudo separado da NSF alertou que, dos muitos pontos com germes em sua cozinha, os mais propícios para o desenvolvimento de bactérias são2:

1 e 2. Gaveteiros nas geladeiras

3. Vedações de liquidificadores

4. Abridores de lata

5. Espátulas de borracha

6. Potes plásticos com vedações de borracha

Outros locais surpreendentes para altos níveis de bactérias na cozinha, incluíram dispensadores de água e gelo na geladeira, reservatórios de água em cafeteiras e porta facas de madeira.

Todos esses objetos entram em contato direto com os alimentos, e muitos estão sempre úmidos, tornando-se um terreno fértil para bactérias. Como as bactérias se reproduzem exponencialmente, uma única célula de bactéria pode se transformar em 8 milhões de células em menos de um dia. Não é de se admirar que mais de 20% das doenças transmitidas por alimentos ocorram em casa.3

O que fazer se quiser manter sua cozinha livre de bactérias que podem deixá-lo doente?

Limpe e desinfete os utensílios domésticos regularmente: Produtos químicos, tais como cloro, matam as bactérias instantaneamente, mas siga as instruções cuidadosamente, para evitar irritação respiratória, problemas de pele ou envenenamento, bem como danos ou descoloração em seus itens de cozinha.

Preste atenção especial aos utensílios menores, tais como abridores de latas, liquidificadores e espátulas de borracha. Todos esses aparelhos devem ser cuidadosamente higienizados após cada uso. Lembre-se de desmontar o liquidificador (e remover a junta de borracha da base) e de retirar as espátulas de borracha de seus cabos antes de colocá-las na lavadora de louça.

Como as bactérias se reproduzem em ambientes quentes e úmidos, procure sempre limpar regularmente o reservatório de sua cafeteira, e lembre-se de higienizar as esponjas de cozinha e os panos de prato após cada utilização.

Embora essas dicas de limpeza sejam fundamentais para manter sua família livre de bactérias causadoras de doenças, elas não têm como controlar completamente as bactérias. Produtos químicos desinfetantes eliminam 99% das bactérias instantaneamente, mas o efeito é temporário; em duas horas, os níveis de bactérias em superfícies de contato frequente podem aumentar acima dos níveis considerados seguros para seres humanos.4

A tecnologia antimicrobiana adiciona uma camada de segurança além do que os desinfetantes podem fazer. Um antimicrobiano reconhecido que resistiu a diversos fatores é a prata. Desde os tempos antigos, as pessoas têm reconhecido que pequenas quantidades de prata ajudam a evitar que as bactérias se reproduzam.

As bactérias continuam a ser um desafio, particularmente em ambientes úmidos como a cozinha, onde carnes cruas, vegetais e frutas são preparados e consumidos. Mas uma combinação de limpeza adequada e utensílios com tecnologia antimicrobiana podem reduzir a chance de você e sua família ficarem doentes devido aos micróbios presentes na cozinha.


Fonte:

1. NSF International. Germiest Items in the Home. Retrieved 3/30/15 at http://www.nsf.org/consumer-re...

2. NSF International. Germiest Items in the Kitchen. Retrieved 3/30/15 at http://www.nsf.org/consumer-re...

3. Centers for Disease Control and Prevention. Tracking and Reporting Foodborne Disease Outbreaks. Retrieved 3/30/15 at http://www.cdc.gov/features/ds...

4. Attaway, Hubert H. et al. Intrinsic bacterial burden associated with intensive care unit hospital beds: Effects of disinfection on population recovery and mitigation of potential infection risk. American JournalofInfectionControl, 2013; 40(10), 907-912.